em TURISMO, VIAGEM

O Havaí, é um arquipélago composto por 19 ilhas e atóis (uma espécie de ilha em formato de anel), sendo dessas, 8 ilhas principais. Esse post é dedicado à Oahu (O’ahu, como é escrito localmente), que é a ilha onde está localizada a capital havaiana Honolulu, além da famosa Haleiwa (mais parecido com o que se espera de Hawaii) e da badalada Waikiki (totalmente Miami). A ilha de O’ahu, é bastante americanizada, com Mc Donalds, Starbucks, Gucci, Channel, Tiffany, Apple lotada, asiáticos por todos os lados com sacolas enormes de marcas caríssimas, hotéis e carros luxuosos e Highway (estrada) pra ir de um lado ao outro da ilha facilmente.

Pupukea, em Oahu, no Havaí

Fomos ao Havaí para passar o Réveillon de 2018… E, pra que, não sabe, o Havaí é o último lugar do mundo a ter a virada de ano por conta da sua posição geográfica, no planeta. Uma excelente despedida de 2017, já que 2018 iniciou meu Ano Sabático e, com ele, minha ressignificação total de vida.
Ao total, nós ficamos 12 dias, na ilha, mas o básico de O’ahu, você consegue ver em menos tempo, com certeza.
É claro que, para desbravar cada canto, cada trilha mágica, cada praia deslumbrante, talvez uma vida inteira seja pouco, mas se você, assim como eu, apenas deseja largar tudo para viver uma temporada no Havaí, mas ainda não conseguiu, vou te ajudar a desbravar essa ilha incrível em poucos dias!

Réveillon 2018

Custo

Apesar de ser um dos estados (dentre os mais visitados por brasileiros) com uma das menores taxas de imposto dos EUA de 4,35% (Florida 6,80%; Nova York 8,49%), o Havaí é uma viagem bem cara… Pra vocês terem uma ideia, nós fomos direto de NYC para Honolulu e eu tinha acabado de comprar o lançamento do iPhone em NYC, pois em Honolulu estava mais caro, mesmo tendo a metade do valor do imposto.
Mas também, imagine o custo logístico para levar tudo nos EUA (e outros países) para essas ilhas no meio do Oceano Pacífico… Barato não seria 😂

Sobre minha inusitada logística saindo de Nova Iorque, obviamente não recomendo, o ideial é sair direto da Califórnia, onde os vôos são mais curtos e, geralmente, mais baratos!

Hospedagem

Nos hospedamos no Hotel Aqua Waikiki Pearl, que foi o melhor localizado, dentro do que podíamos pagar, em Waikiki, e ainda assim foi bem caro: US$250/dia (sim; eu acho bem caro!)
Ele não tem absolutamente nada demais, pagamos a localização, basicamente… É inclusive bem antigo, mas sinceramente, nesse paraíso a ser desbravado, que é o Havaí, a coisa que menos fizemos foi ficar no hotel. Ele não tem piscina e nem estacionamento grátis. As camas eram hiper confortáveis, banheiro OK, limpeza boa… Nada demais!
A localização é realmente surreal; há pouquíssimos metros da praia, bem em frente à um shopping enorme, lotado de excelentes opções para comer, ao redor. Super atendeu nossas expectativas!
É claro que se você estiver cheio da grana vale muito um hotel na beira da praia, com uma vista incrível do mar, mas esse não era o meu caso… Passei dias sonhando com o The Royal Hawaiian (só porque ele é rosa e os ombrelones também 😂), chegando lá, dos phynos, teríamos ficado no Sheraton, que foi o que tinha a área de praia mais bonita, na nossa opinião. Também achamos o tradicional Moana Surfride bem chiquezão!
Isso, pensando somente em Waikiki, que é o centro do agito; na região de Ko Olina, onde ficam os Resorts.

Locomoção

Fizemos de tudo: andamos MUITO à pé, andamos de ônibus e também alugamos um carro por 7 dias para podermos ir/voltar das praias/trilhas mais longe no horário em que quiséssemos.
O que foi primordial para organizarmos bem nosso roteiro foi entender o mapa de Oahu; isso porque a ilha é bem pequena, tão pequena que você consegue fazer uma volta completa nela em algumas horas; ou seja, vale entender onde estão cada uma das atrações que você quer conhecer para organizá-las em blocos de passeios pela localização.

Transporte Público

A locomoção por transporte público é bem simples; tem pontos de ônibus espalhados pela ilha inteira e os horários que cada um passará também estão em letreiros que mostram minuto a minuto ou você também pode controlar isso através do aplicativo The Bus.
Pontos de Atenção: o valor do bilhete é de US$2,75 e eles não dão troco; ou seja, junte suas moedas, antes de pensar em pegar um busão 😂.
Para trocar de um ônibus para outro, você recebe um transfer do motorista e não paga pelo próximo, em um determinado limite de tempo, que virá identificado, nesse mesmo transfer. (Se você for pra Honolulu e esse valor alterou, me manda uma mensagem pra eu deixar aqui atualizadinho pros próximos leitores, por favor!)

Carro

O aluguel do carro não foi nada barato; pagamos uma diária de US$65 + US$30 por dia para estacionar (sim! nosso hotel não oferecia garagem grátis e, além de tudo, as vagas eram concorridíssimas, vale verificar isso no momento da sua reserva!)
A sorte de as vagas serem concorridíssimas, é que, no perrengue de não saber o que fazer com o carro, descobrimos que havia uma avenida, perto do hotel, em que podia estacionar das 20h às 07h… Ou seja, já aproveitávamos pra começar os passeios beeem cedinho.
– na rua do nosso hotel não podia estacionar e, além disso, obviamente as vagas “grátis” na rua eram disputadíssimas, o que nos abriu a pagar os tristes US$30 em algum estacionamento por aí…

Aeroporto/Hotel

Essa dica pode parecer boba e óbvia, mas sobrevoar o Havaí é uma das partes mais lindas da ilha; então, tentar comprar passagens que te possibilitem assistir à esses espetáculo na sua ida e na sua volta são demais… Na ida, ficamos do lado direito do avião e na volta, do lado esquerdo e foi surreal (direção olhando pro piloto).

Nos hospedamos em Waikiki, que fica um pouco longe do aeroporto. Fomos sem reservas de transfer e, quando desembarcamos haviam várias opções de empresas tanto para transfer, quanto para taxi e aluguel de carro.
Optamos pela empresa de transfer mais barata que negociamos e lá fomos nós… A única parte triste (sou apegada aos detalhes) foi que as pessoas que chegaram com transfer já reservados, ganharam um colar de flores de algumas empresas e nós ganhamos apenas o direito de nos sentarmos mesmo… 😂
Inclusive, você pode ir de ônibus para Waikiki, é super perto e fácil; porém eles não deixam você embarcar bom mala grande, então a dica só vale pros mochileiros (eu estava de mudança pro Canadá, imagine 😂).

Mas vamos ao que interessa, não é mesmo?!

O que fazer no Havaí
Roteiro 7 Dias em Honolulu, Oahu

Eu passei 12 dias completos, em Oahu, e poderia ter passado muitos dias mais para fazer muito mais trilhas, cachoeiras, etc, etc, etc… Mas eu considero que 7 dias são suficientes para você conhecer as principais atrações da ilha.
Fiz uma tabelinha pra facilitar a visualização de você, mas vou detalhar cada passeio embaixo dela.
Importante entender algumas coisas:

  1. Obviamente você pode alterar os dias dos passeios; eu apenas organizei de forma que você pudesse aproveitar o carro para voltar para o aeroporto, já que lá, a maioria das locadoras, aceitam retirada/devolução de carros; assim você economiza uma ida para o aeroporto. Você pode trocar a devolução do carro por retirada e começar, assim o roteiro ao contrário; mas eu sugiro você conhecer primeiro seu hotel e as possibilidades de estacionamento por lá.
  2. A coluna “❤️” faz uma escala dos passeios que mais gostei, sendo 5❤️ o máximo!
Roteiro de 7 dias em Honolulu

O que fazer no Havaí – Dia 1

Aproveite que acabou de chegar e que o fuso horário te ajuda, e muito, a acordar bem cedinho e vá caminhar pela Orla de Waikiki para encontrar seu ponto preferido para pegar uma prainha que agrada tanto à surfistas, quanto à famílias, crianças e seus baldinhos de areia e também quem curte um stand up paddle.
Entenda o mapa da ilha e também como se localizar em Waikiki, com tantas opções de restaurantes, lojas e shoppings (sim, Waikiki é pequena, mas possui vários shoppings).
Você pode começar ou encerrar seu dia com uma trilha até o topo da cratera do Vulcão Inativo: Diamond Cave, que fica pertinho de Waikiki e é super fácil de ir de ônibus a qualquer hora do dia; apenas recomendo tomar cuidado com horários de sol forte, afinal você enfrentará uma trilha moderada, mas ainda assim uma trilha, com subida, escada, …
Se optar pelo final do dia, para ver o pôr do sol, fique esperto para voltar assim que o sol baixar, pois escurecerá bem rápido depois e você terá a trilha de volta; que é segura e pavimentada, mas é melhor durante o dia.
Aproveite para tomar uma água de coco bem gelada, quando descer da cratera em kombis com locais de camisas floridas, muito simpáticos.
Se já estiver com seu carro, tem estacionamento por lá!
Tire o restante do dia para curtir uma prainha em Waikiki e clicando aqui, te dou infinitas dicas de onde comer e o que fazer por lá!

O que fazer no Havaí – Dia 2

Siga desfrutando de Waikiki e se recuperando do fuso, afinal, não é possível fazer em um só dia, tudo o que te propus para o primeiro; então entenda o que quer deixar para o dia seguinte, depois de ter se localizado por lá!

Bem pertinho da agitada Waikiki, você pode passar algumas horas em uma praia que é praticamente uma piscina natural feita para relaxar que fica exatamente ao lado de um parque (olhando para o mar, à direita); ou seja, é uma junção de: grama, árvores, areia e água calma e transparente… Boias, aulas de Yoga em cima de Stand Up Paddle (sim, acredite!), pessoas relaxando, fazendo seus pique-niques, lendo livros, slackline, skate, uma paz… Cenário perfeito para relaxar, especialmente mais, se o fuso ainda estiver te deixando cansado.
Vá até o Ala Moana Beach Park; nós fomos caminhando. A distância de Waikiki é de 3km (1km se você considerar o fim de Waikiki), mas há opções de ônibus até lá também, que param no Shopping Ala Moana Center, que tem Show de Hula grátis todos os dias às 13h e, como para mim, show de Hula grátis, era regra, fui à esse também (e mais todos os outros que encontrei – são muitos!)

Do outro lado do parque, olhando para o mar, à esquerda, você encontra a Magic Island Lagoon que é uma piscina natural, fechada por pedras… Um lugar maravilhoso para assistir ao pôr do sol no pacífico, cheio de barquinhos à vela.

Por do Sol em Waikiki

O que fazer no Havaí – Dia 3

O Polynesian Cultural Center é um parque temático 100% artificial e caríssimo – pagamos em torno de US$150/pessoa, mas no site, se comprar com 10 dias antecipados, tem descontos bem legais. Nós tínhamos acesso à:

  • Transfer ida e volta de Waikiki
  • Almoço incluso, chegando no Parque
  • Guia, com grupo para andar pelo parque – e achei que vale a pena pagar por isso, pois o parque é grande pras poucas horas que você tem dentro dele e você pode acabar perdendo atrações se não souber andar por lá: o parque possui réplicas, em forma de vilas, de seis ilhas da Polinésia: Hawaii, Tahiti, Samoa, Aotearoa, Fiji e Tonga (nosso show preferido – pouco cultural, mas muito divertido e engraçado!)
  • Passeio de canoa pelo Parque
  • Show de danças/cultura polinésia nas canoas.
  • Jantar com Luau Havaiano, com colar havaiano (essa foi bastante artificial e “comercial”, na minha opinião – eu teria ido à um Luau na praia, se soubesse como seria, antes!)
  • Show de Encerramento MARAVILHOSO que conta bastante da cultura/lendas polinesias, com coreografia, acrobacia, cenário e pirofagia de altíssimo nível!

É um passeio bastante “parque temático americano”, mas eu amei conhecer mais da cultura das outras ilhas da Polinésia, além disso os show são realmente muito legais; amei o show que acontece em canoas, na água e, principalmente o show final!

Polynesian Cultural Center

O que fazer no Havaí – Dia 4

Esse é seu primeiro dia com carro e a dica é válida para todos os outros dias: ande devagar apreciando o mar, pare em TODOS os Point View que desejar, em todas as praias que encontrar pelo caminho. Valerá muito à pena. Várias praiazinhas minúsculas estão escondidas entre rochedos e você só as encontrará assim!
Aproveite, também, para levar água, frutas e o que quiser para passar o dia sem gastar muito, com comida de verdade.

Comece o dia fazendo a Koko Head Trail e prepare-se para uma subida insana, mas que valerá a pena! Comece a trilha bem, bem, bem cedinho e, quando chegar ao topo, você terá uma vista linda: de um lado, a natureza e, de outro, a cidade.

Lá de cima você pode avistar a praia de Hanauma Bay, e foi justamente onde fomos, terminando a trilha.

Koko Trail

Hanauma foi a praia preferida do Mozão disparado; ele passou mais de 4h dentro da água com Snorkel  observando os peixes, tartarugas, corais… Toda a vida marinha daquela baía formada a partir da erupção de um vulcão. Compramos a máscara e o respirador na ABC Store e ficou mais barato do que o preço do aluguel em Hanauma – obviamente compramos um equipamento totalmente amador, mas deu tudo certo!
A água é realmente impressionantemente transparente, em um tom esverdeado, muito lindo, você pode chegar até o fundo, que continua vendo os seus pés.

Se for de carro, chegue cedo, pois o estacionamento é pequeno e lota muito rápido; ele custa $1.

Para acessar a praia, você deverá pagar o valor de US$7 e assistir à um vídeo informativo sobre a baia, além de todas as regras de preservação ambiental da mesma; não à toa ela é absolutamente lotada de vida marinha e água limpinha. Coloque seu nome na lista das pessoas que assistiram ao vídeo, pois se quiser voltar, não precisa assisti-lo novamente, evitando assim, o tempo de fila!

Hamauna Bay

Você pode, também, inverter a ordem desse cronograma, começando em Hanauma e terminando na Koko Head; eu, honestamente jamais teria fôlego pra subir a Koko Head depois de qualquer outra coisa e, por isso, acertei muito de ir assim que o dia clareou. Ela é realmente beeem puxada, mas você vê pessoas subindo correndo e, depois subindo novamente (meu deus! não entendo, mas…)

Se ainda tiver pique, você pode ir até a Koko Marina Center, e como o nome já diz, é uma Marina que possui opções de restaurantes e também de atividades aquáticas, lojas, …

O que fazer no Havaí – Dia 5

Eu que não sou boba, nem nada, é claro que minha parte preferida de Oahu disparado foi a região de Kailua, que fica no Leste da Ilha e tem as praias de águas mais transparentes e com tons de verde e azul muito lindas. É justamente aí que nada mais nada menos do que Barack, Michele e filhas Obama passam suas férias em uma praia chamada Lanikai.
Kailua tem um centrinho comercial e apesar de um pouco menos “Miamizado”, possui um Whole Foods, para os apaixonados pela rede; com máquina de Kombucha, tipo Chopp, que me enlouqueceu.
Lanikai é uma praia de areia branquinha e fofa, água azul, azul, azul, casas pé na areia, cheias de bicicletas coloridas, pranchas de surf e canoas havaianas.

Você pode passar a manhã toda em Lanikai, desfrutando desse paraíso calminho, calminho.
Na volta, pode passear de carro observando as casas tanto de Lanikai, quanto de Kailua (nós ficamos idealizando como seria morar por ali).
Embora um pouco menos Miamizada, a região ainda é bastante americanizada.
Na volta, recomendo fazer o caminho de volta beeem devagar e ir parando nas praias que gostar; paramos em Waimanalo, e, na minha opinião, foi a praia mais linda do dia; de um lado uma praia de águas azuis turquesa e, de outro, montanhas com muita vegetação nativa. Os sem-teto de Honolulu moram no parque dessa praia. Recomendo parar, também em Kaiona Beach e Hālona Blowhole.
Ao final do dia, paramos em Makapu’u Beack para conhecer e observar onde estava o Farol Makapu’u, que subimos para o por do sol. A trilha até o farol é uma subida asfaltada e fácil, mas um pouco longa; então se você não for muito amigo dos exercícios (e eu também não sou, juro), pode ver do Mapaku’u Lookout, mas recomendo vencer a preguiça e ir até lá!

Lanikai em Oahu no Havaí

O que fazer no Havaí – Dia 6

Assim como nos dias anteriores, começamos o dia bem cedinho no Dukes comprando comidinhas pra levar pro passeio e partimos rumo à Haleiwa, a cidadezinha mais “havaiana” que fomos – mas, claro, não se esqueça do poder de uma colonização americana –
Haleiwa fica no famoso North Shore, região da Ilha com mas maiores ondas; onde fica a praia que Medina ganhou torneio mundial: Pipeline.
O centrinho é Haleiwa, uma vibe mais “havaiana”; ainda assim, não foi dia de Poke 😂 Comemos Coxinha, Pastel e Açaí em um Food Truck Brasileiro. Tentamos ir ao Giovanni’s Shrimp Truck , que é o Truck mais famoso da região, por ter sido o primeiro de lá; não conseguimos, porque decidimos estacionar o carro na primeira vaga que encontramos e ele estava na outra ponta de Haleiwa e tinha um Truck Brasileiro no meio do caminho; no meio do caminho tinha um Truck Brasileiro.
Como sempre, vou te recomendar observar muito o mar e parar em TODAS as praias que encontrar pelo caminho. A minha praia preferida do dia foi: Pupukea; ela tem areia, mas o acesso à agua é nas pedras e elas são afiadas; não compramos aqueles sapatinhos de gringo de praia, mas recomendamos, porque não conseguimos entrar na água. Pupukea é uma piscinona natural com várias piscininhas; linda.

Subimos parando nas praias que achávamos bonitas, pelo caminho. Vimos tartarugas gigantes nadando e saindo do mar, em Laniakea; de novo: olhos no mar… Foi assim que vimos uma aglomeração de pessoas e paramos o carro correndo!

Tartaruga gigante no Havaí

O que fazer no Havaí – Dia 7

Saímos rumo ao USS Arizona Memorial, que é o Memorial do ataque a Pearl Harbor, em 1941.
2000 tickets são disponibilizados gratuitamente, por isso, chegue cedo, se quiser dar uma economizada. O local abre às 7h00 e tem horário marcado pra pegar a embarcação até o Memorial, o que te possibilita dar uma passeada, antes de embarcar.
Não é permitida a entrada com bolsas/mochilas. Se você for de carro, deixe tudo lá!

Saindo de Pearl Harbor, você pode dar uma volta na região de Ko Olina, que é a região onde ficam os Resorts e as Ko Olina Lagons, que são 4 lagunas de águas cristalinas para snorkel, Stand Up Paddle, … É importantíssimo ter em conta que essas lagunas não são naturais, para não se decepcionar, afinal o Havaí é uma explosão de possibilidades de natureza; nós não gostamos justamente por isso… Mas é uma opção de águas bem calmas e atividades para crianças. Bom ter em conta, também, que os resorts oferecem atrações com animais e, em pleno século XXI, já sabemos o quão absurdas são essas praticas; vamos nos divertir sem acabar com o meio ambiente e sem explorar os animais!
De lá, você pode ir ao Kaena Point, que tem uma trilha comprida e de terra; evite ir em horários de muito sol, nós fomos saindo direto de Pearl Harbor e quase morremos na trilha por conta do sol. Nós fizemos ela até o final e o caminho, em si, é mais bonito do que o fim, confesso… Cheio de Piscinas Naturais, de Falésias, cheguei bem, bem, bem pertinho de uma foca… E o ponto alto do dia: vimos dezenas de golfinhos e… BALEIAS!

Foca

Meu Deus, foi uma das experiencias mais incríveis da vida! Ou seja, faça a trilha de olho no mar!
Tudo isso sem invadir o habitat de nenhum desses animais, sem financiar seu cativeiro, sua morte, a degradação de um ecossistema inteiro. Você estará em um local muito bem preservado, não precisa ir nadar com golfinhos banguelas e nem com baleias depressivas (sobre a preservação, há controvérsias, se pensarmos no quanto a colonização americana engoliu a cultura Rapa Nui, mas…)
Saindo de lá, na estrada de volta, bem pertinho, tem a Makua Cave; mas eu não achei assim tão interessante. Como você vai passar exatamente em frente, pare e tenha sua própria impressão.

O que fazer no Havaí – Extra

Você já deve ter ouvido falar que vários filmes/séries hollywoodianos foram gravados no Havaí, não é mesmo? Entre eles: Jurassic Park, Como se fosse a Primeira Vez, Lost, …

O Kualoa Ranch é o cenário da maioria dessas obras e ele é aberto à visitação com diversos Tours diferentes.

Começamos o dia indo até lá, mas não achamos que valia a pena para nós gastar dinheiro com esses Tours; porém a ida foi maravilhosa, passamos pelo Ho’omaluhia Botanical Garden, no caminho e, na volta, decidimos ir até North Shore, de novo, já que o rancho fica bem pertinho de lá.
O caminho realmente foi um espetáculo à parte; a parte de natureza mais intocada, que visitamos. Fomos parando pelo caminho de floresta e praia, balanços pelo caminho, uma estradinha que parecia estar andando no meio de um lugar muito natural mesmo! Eu AMEI!

Uma trilha que eu estava MORRENDO de vontade de fazer era a Stairway to Heaven, que foi construída durante a Segunda Guerra Mundial, em madeira para passar os cabos de antenas e garantir comunicação com as pessoas de fora da ilha. Na década de 50, os degraus de madeira foram substituídos por aço e também aliados para atender ao Sistema de Navegação da Guarda Costeira dos EUA.
O problema para subir, é que é proibido, por medida de segurança e, embora nunca ninguém tenha se machucado gravemente e nem tenha sido preso, quem se arrisca a desafiar a polícia/exercito americano?! Eu é que não 😂
Reza a lenda que você só pode ser preso, na entrada, mas se for flagrado, na saída, até ganha parabéns… Vai entender!
Por isso, quem se aventura começam a trilha, antes do dia nascer e dizem que subir é tranquilo, mas a parte antes de chegar aos degraus é bem complicada, pois você precisa cruzar uma mata fechada, de terreno escorregadio, além de pular os portões vigiados por guardas desde 2003 por conta da proibição da entrada após parte da escada ter sido destruída com tempestades.
A subida completa possui nada mais, nada menos do que 3.922 degraus e é considerada uma das vistas mais lindas do mundo!


Não tive coragem de me aventurar; ainda mais porque, fomos ao Havaí bem no ápice da briga entre os EUA e a Coréia do Norte e a ilha estava com alerta e simulação de evacuação, uma vez que seria um dos principais alvos da Coréia… Eu, é que não ia desafiar nenhuma autoridade americana, né?!

Espero que a sua viagem seja tão incrível quanto foi a minha e que você consiga desfrutar de cada cantinho mágico de natureza dessa ilha paradisíaca! ❤️

Se você foi e eu preciso atualizar alguma informação por aqui, me conta pra deixarmos os textos sempre prontinhos para os próximos leitores!

Boa viagem ❤️✈️

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